Em outra ocasião, já falei de um professor que não tolerava erros de Língua Portuguesa. Tratava cada deslize dos alunos como “jeguices”. Seu método se baseava no princípio da vergonha absoluta. Se alguém cometesse qualquer tipo de jeguice, era sumariamente humilhado pelo professor. O resultado desse tratamento de choque se apresentava de duas formas: ou o moleque se matava de estudar para não cometer mais erros, ou nunca mais abria a boca pra falar merda.
O fato é que me chega mais uma história do professor intolerante.
Durante a aula, a turma discutia em grupos o crescimento da violência no Brasil. Seqüestros, roubos, assassinatos. Foi quando o professor interrompeu o debate e disse:
- Vocês estão acompanhando através dos meios de comunicação o crescimento da violência. Principalmente a elevação de crimes como o famoso “roubo seguido de morte”. Alguém saberia me dizer que nome é dado pelo Código Penal a esse tipo de crime?
O Fernandinho, desesperado para responder, levantou logo o braço.
- Eu sei, professor! Eu sei!
- Pois então pode dizer, Fernandinho.
- O nome é laticínio.
O professor começou a se contorcer de raiva.
- Que jeguice, meu Deus! Está errado, Fernandinho. O correto é latrocínio, infeliz! É quando alguém, no ato de roubar, acaba matando a vítima.
- É isso mesmo, seu burro! – interrompeu o Pedrinho, todo metido a esperto – Só seria laticínio se o queijo roubasse o leite e matasse a vaca! Mas tu é um burro mesmo, hein!
O professor não suportou e sofreu uma parada cardíaca. Está internado e seu estado é grave.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu cada vez mais acho que o professor deve ser você mesmo, dando aula.
É bem do seu feitio falar "jeguice" na cara das pobres criaturas.
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